O texto a seguir foi uma atividade para uma aula de filosofia em que fazíamos reflexões sobre a arte, cultura e estética. Gostei bastante do que escrevi e resolvi postar aqui minhas reflexões. Espero que gostem e deixem seus comentários.
A arte possui um conceito extremamente amplo. Durante seu caminho de ampliação, são encontrados dois posicionamentos opostos: alguns defendem a ideia de que a arte deve ser pura, sem relação com circunstâncias históricas, sociais, políticas ou econômicas; enquanto outros, defendem que a arte tem um compromisso crítico com a sociedade, de forma a se posicionar para alertar as pessoas para uma realidade de injustiças e opressão.
Analizando essas duas posições, penso que cada manifestação artística se enquadra em algum desses posicionamentos. Assim, acredito que não seja possível defender um deles separadamente, pois eles se complementam.
Atualmente, é possível perceber que certos tipos de arte são restritos à poucas pessoas. Para compreender esse fato, é necessário voltar um pouco no passado.
Na década de 1930, o filósofo Walter Benjamin analisava a relação entre a arte e a sociedade no mundo. Diante do nazi-fascismo emergente na Europa e da esperança de uma Revolução Comunista, a arte sofreu intensas mudanças. Nesse período, a arte tinha como objetivo tocar as paixões mais primitivas do homem como a guerra, colocando-a como um espetáculo artístico, porém, restrita à poucos. Dessa forma, havia a esperança socialista, um sonho de liberdade e democratização da cultura, ou seja, acesso para todos, inclusive trabalhadores, à todas as formas de manifestações artísticas.
Contudo, com o fim da Segunda Guerra e do nazismo, surge a chamada "cultura de massas", existente até os dias de hoje. Não houve a sonhada democratização da arte, mas uma massificação dela para um consumo rápido. Foram impostos padrões de beleza e uma cultura de consumo exacerbado por meio das propagandas nos meios de comunicação. Assim, a arte foi desvirtuada, tornando-se reprodutiva e repetitiva, passando a obedecer padrões de mercado e consumo.
Ainda hoje podemos perceber que a arte não foi democratizada. Há uma divisão entre a "elite culta"e a "massa inculta" criada pela indústria cultural, que cria a ilusão do acesso de todos à cultura e arte. O que hoje é oferecido ao que chamamos de "massa" é uma cultura fútil e superficial. É necessário uma maior valorização da arte em geral para que toda a população tenha acesso à verdadeira cultura. O governo precisa tomar iniciativas de cunho cultural como a realização de exposições, peças teatrais e concertos, ressaltando que os ingressos precisam ser gratuitos para que todos possam ter acesso. Somente com acesso à verdadeira arte, teremos uma sociedade mais educada, pensante e culta, o que nos leva a compreender o porquê da pouca valorização da arte que o governo atual (corrupto) brasileiro.
A arte possui um conceito extremamente amplo. Durante seu caminho de ampliação, são encontrados dois posicionamentos opostos: alguns defendem a ideia de que a arte deve ser pura, sem relação com circunstâncias históricas, sociais, políticas ou econômicas; enquanto outros, defendem que a arte tem um compromisso crítico com a sociedade, de forma a se posicionar para alertar as pessoas para uma realidade de injustiças e opressão.
Analizando essas duas posições, penso que cada manifestação artística se enquadra em algum desses posicionamentos. Assim, acredito que não seja possível defender um deles separadamente, pois eles se complementam.
Atualmente, é possível perceber que certos tipos de arte são restritos à poucas pessoas. Para compreender esse fato, é necessário voltar um pouco no passado.
Na década de 1930, o filósofo Walter Benjamin analisava a relação entre a arte e a sociedade no mundo. Diante do nazi-fascismo emergente na Europa e da esperança de uma Revolução Comunista, a arte sofreu intensas mudanças. Nesse período, a arte tinha como objetivo tocar as paixões mais primitivas do homem como a guerra, colocando-a como um espetáculo artístico, porém, restrita à poucos. Dessa forma, havia a esperança socialista, um sonho de liberdade e democratização da cultura, ou seja, acesso para todos, inclusive trabalhadores, à todas as formas de manifestações artísticas.
Contudo, com o fim da Segunda Guerra e do nazismo, surge a chamada "cultura de massas", existente até os dias de hoje. Não houve a sonhada democratização da arte, mas uma massificação dela para um consumo rápido. Foram impostos padrões de beleza e uma cultura de consumo exacerbado por meio das propagandas nos meios de comunicação. Assim, a arte foi desvirtuada, tornando-se reprodutiva e repetitiva, passando a obedecer padrões de mercado e consumo.