sexta-feira, 11 de julho de 2014

Seja uma Rapunzel Solidária! Doe cabelo, doe alegria!

Uma das principais consequências do tratamento de quimioterapia em pessoas que lutam para vencer o câncer é a queda de cabelo. Muitas pessoas optam por rapá-lo na tentativa de amenizar o sofrimento da queda. Mas todos sabemos que cortar o cabelo é algo que mexe com qualquer pessoa, principalmente com as mulheres. Agora imagine quem precisa rapá-lo durante o tratamento. A perda de cabelos afeta a identidade das pessoas e isso acaba sendo um fator que dificulta o tratamento da doença, que já é bastante agressivo. Dessa forma, surgiu uma onda de campanhas de doação de cabelos para a confecção de perucas para os pacientes com câncer, especialmente mulheres, que visam melhorar sua auto estima e consequentemente fazer com que o tratamento seja mais eficiente e menos sofrido.
Faça parte desta onda de boa ação e doe um pouco do seu cabelo para quem precisa! Procure locais que recebem as doações em sua cidade. Em Goiânia, você pode fazer sua doação no Cebrom; Clique aqui para mais informações. Se preferir, faça uma doação para a ONG Cabelegria. Eles recebem doações de qualquer lugar do Brasil. Basta cortar no mínimo 15cm de cabelo de qualquer tipo, com tintura ou não, e enviar pelo correio para o endereço indicado no site. Você também pode doar para a ONG Rapunzel Solidária, que assim como o Cabelegria, recebe doações pelo correio de todos os tipos de cabelo. Existem outras campanhas de doação de cabelo, apenas certifique-se de que as doações são realmente para ajudar pessoas com câncer antes de fazer sua doação.
Seja uma Rapunzel Solidária e traga Cabelegria à quem luta contra o câncer!
Eu decidi doar e mudar o visual para fazer o bem! Já fiz minha parte, faça você também!!

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Estrelas Culpadas

Já faz um bom tempo que li a "A Culpa é das Estrelas", mais ainda não tinha conseguido encontrar as palavras certas para resenhá-lo. Após assistir a adaptação do livro para o cinema, me inspirei e resolvi escrever , mas para ser sincera, ainda não sei se encontrei palavras que possam descrever um livro tão forte e tocante como esse.


  John Green, norte-americano nascido em Indianópolis, Indiana, é um dos escritores mais queridos pelo público jovem. "A Culpa é das Estrelas", publicado pela editora Intríseca, é um de seus romances de maior sucesso festejado pela crítica. Considerado "o melhor e mais ambicioso romance de Green até agora"pelo Booklist, uma publicação americana que fornece críticas de livros e outros materiais audiovisuais, o livro é encantador e emocionante.
  Em uma narrativa melancólica com certos toques de humor, o autor aborda a história de Hazel Grace, uma garota de dezesseis anos, que adora ler e vive com os pais em Indianópolis. Aos treze anos de idade, foi diagnosticada com um câncer na tireóide, que posteriormente atingiu seus pulmões. Ela se vê obrigada a conviver com essa doença que extorquiu as coisas mais importantes de sua vida: a saúde e vitalidade, os amigos e a escola.
  Hazel começa, a pedido de sua mãe, a frequentar o Grupo de Apoio a Crianças com Câncer, onde conhece Augustus Waters, o garoto que fez seu coração bater em um novo ritmo e mudou sua vida por completo. Augustus tem dezessete anos, foi diagnosticado com um câncer do tipo ósseo há algum tempo, é amputado de uma perna e definitivamente não tem medo de correr atrás da felicidade. A amizade entre os jovens se fortalece e a paixão torna-se inevitável. Apesar da resistência de Hazel aos seus sentimentos temendo machucar Augustus, ambos superam todas as limitações que a doença lhes impõe para viver intensamente cada momento que passam juntos.
  A história de Hazel Grace contada no livro foi inspirada na jovem Esther Grace que o escritor conheceu através de um canal no Youtube em que ela relata sua batalha diária contra o câncer. Além disso, o autor realizou uma elaborada pesquisa médica na área, o que tornou a história ainda mais real, apesar da presença de alguns dados fictícios.
  Além da bela história de amor sincero que deu sentido à vida de jovens tão precocemente atingidos por uma doença tão devastadora, o livro traz à tona a destruição que o câncer provoca na vida das pessoas. Famílias  abaladas, relações interrompidas, além do preconceito e a solidão que sofrem os portadores da doença. A obra ainda carrega uma mensagem de valorização da vida, uma vez que a luta dos jovens contra a morte provoca no leitor uma reflexão sobre a transitoriedade, fragilidade e preciosidade da vida.
  O livro apresenta uma linguagem de fácil compreensão e um enredo envolvente que arranca tanto sorrisos quanto lágrimas dos leitores. A intensa jornada dos personagens encanta a todos que gostam de uma emocionante história de amor e com certeza requer várias caixas de lenços para enfrentá-la. "Um misto de melancolia, doçura, filosofia e diversão. Green nos mostra o amor verdadeiro... Muito mais romântico que qualquer pôr do sol à beira da praia", afirma o The New York Times.

A adaptação da obra para o cinema ainda está em cartaz nos cinemas de algumas cidades, mas acredito que logo estará disponível nas locadoras. O filme é realmente muito bom, seguindo bastante a narração do livro. Toda a produção foi acompanhada por John Green e eu com certeza recomendo, mas ainda prefiro o livro, pois contém mais detalhes e deixa fluir a imaginação. Ah, mas estejam preparados, munidos com caixas e caixas de lenços, tanto para o livro quanto para o filme e deixem a emoção tomar conta!