
Ontem li uma linda crônica do livro “Apaixonada por
Palavras” da Paula Pimenta chamada “Minha coisa preferida”. A autora falava sobre sua cachorrinha “Menina”, que a ajudava a
vencer todos os obstáculos da vida, alegrando-a sempre. Essa crônica me
inspirou e então decidi escrever sobre minha coisa preferida...
Assim como Paula Pimenta, minha cadelinha é minha coisa
preferida. Ela é minha companheira de todos os momentos, minha melhor amiga,
minha filhinha. Ela faz parte de mim.
Eu sempre gostei muito de cães, desde pequenininha. Porém,
meu pai não gostava nada deles, talvez por algum trauma, não sei direito.

Contrariando o desgosto de meu pai por cachorros e levando em conta meu amor
por eles, há quase quatro anos, faltando poucos dias para meu aniversario de 10
anos, em junho, fomos minha avó, minha mãe e eu a um pet shop em busca de uma
cadelinha para mim. Ao vê-la, aquela coisinha tão pequenininha, tão fofinha...
não teve jeito, me apaixonei por ela. A Mia. O nome já estava escolhido, era a
princesa Mia do filme “O Diário da Princesa”, que eu amava e ainda amo. Ela era muito
pequena e magrinha, com apenas 3 meses de idade. A vendedora disse que ela era
muito frágil e que adoeceria muito fácil. A princípio minha avó e minha mãe não
queriam comprá-la, mas eu as convenci. Elas perceberam o brilho em meus olhos e
sabiam que a Mia havia nascido para ser minha. Aquela carinha de “cachorro que
caiu da mudança” pedindo para que eu a levasse. E foi isso que fizemos:
compramos, pegamos todas as recomendações e a levamos para casa. Foi o melhor presente de aniversário que eu já ganhei. Ah,
vale lembrar que meu pai estava viajando nesse dia (hehe). Arrumamos todo o
cantinho da Mia na área de serviço e esperamos até que meu pai chegasse no dia
seguinte. Ao chegar, acho que ele ficou um pouco assustado, ficou um pouco
distante. Porem, em poucos dias a Mia o conquistou e hoje ele também é completamente
apaixonado por ela. É só ela fazer uma carinha de “pidona” que ele dá tudo que
ela quer!

Acho que os cães tem algum sentido que os faz perceber que
precisa dele naquele momento, um instinto de proteção. Sempre que alguém na casa
está triste ou doente, lá vai a Mia com aquela carinha, andando com aquele
rebolado de sempre para nos alegrar e confortar. Ela ama carinho e vive disso.
Acredito que ela é capaz de ficar dias sem comer, apenas recebendo carinho. Fica
o dia inteiro no colo de alguém ou debaixo do sofá, dormindo. Sempre que minha
mãe está em casa, ela chega arranhando as pernas dela para pedir colo. Mas
assim que chegam pessoas conhecidas, ela está pronta para fazer seu trabalho de alegrar a todos,
vai correndo e é aquela festa.
Nem todos da minha (grande) família gostam da
Mia (não sei por que), mas posso garantir que ela já conquistou muitos e que
ainda conquistará, com sua doçura, carinho, amor e charme. Ela apenas quer
respeito, amor e carinho, sem nada em troca. Não liga para bens materiais e
está sempre querendo alegrar as pessoas, sem guardar magoas nem ressentimentos. Os
cães são assim, sempre dispostos a nos fazer companhia e tornar nossa vida mais
leve. Porém, as carinhas, as andadas rebolando, seu rabinho peludo, os
incansáveis pedidos por petiscos, suas latidinhas, lambidinhas, barriguinha
rosa, seus laçinhos (que param em todos os lugares, menos na cabeça), suas
corridas atrás do rabo, seus cochilos em minha cama, espreguiçadas ao acordar,
as arranhadas para pedir colo e o amor incondicional que ela nos dá a tornam
especial. Única. A tornam Mia. Minha princesa Mia.
A sua Mia é show!!Parabéns!!!
ResponderExcluirMuito obrigada!
ExcluirMii,amei seu texto ,a Mia é realmente uma belissíssima cadelinha,e desde a primeira vez que a vi ,ela me conquistou com seus olhinhos brilhantes!
ResponderExcluirBy:Ana Júlia (sua prima)
Obrigada, prima! Ela é uma fofa mesmo.. haha, bjos
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